segunda-feira, 16 de novembro de 2015





O movimento migratório dos holandeses ocorreu nos séculos 19 e 20 e em várias regiões do Brasil. Devido á fome, miséria, desemprego e a devastação causada pela Segunda Guerra Mundial, muitos holandeses vieram para o Brasil, que naquela época precisava de mão-de-obra escrava com o objetivo de desenvolver o interior do país.
Os primeiros imigrantes holandeses chegaram ao Brasil em 1858 e fundaram em 1860 a colônia Holandesa no Espírito Santo.
Entre os anos de 1899 á 1940, emigraram para o Brasil cerca de 8.200 holandeses, sendo assim considerado o auge da imigração holandesano país. O governo brasileiro iniciou um projeto de colonização para a instalação dos imigrantes europeus. Em 1908, os holandeses vindos da Holanda do Sul, fundaram a colônia Gonçalves Júnior no Paraná.Encontraram muitas dificuldades como matas densas, endemias, pragas de gafanhotos, ratos e porcos-do-mato, o que resultou na dispersão da colônia.
Em 1911, cerca de 450 imigrantes holandeses estabeleceram-se em Carambeí, no Paraná. Alguns desses imigrantes eram colonos de Gonçalves Júnior. Em 1925, fundaram a Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios Batavo, a primeira cooperativa de laticínios do Brasil, sendo nacionalmente conhecida como Batavo desde 1941.
Após a Segunda Guerra Mundial, cerca de 6.098 holandeses imigraram para o Brasil, entre os anos de 1946 á 1976. Estes imigrantes trouxeramconsigo tratores, máquinas agrícolas e cabeças de gado.
No dia 14 de julho de 1948, cerca de 500 holandeses fundaram a colônia Holambra I e a Cooperativa Agropecuária Holambra  na antiga fazenda Ribeirão em São Paulo. Holambra é nacionalmente conhecida como a cidade das flores e é o maior produtor e exportador florícola do Brasil.
Em 1949, um grupo de imigrantes holandeses estabelecem-se em Não Me Toque, No Rio Grande do Sul. Eles adquiriram as terras desgastadas e rejeitadas pelos imigrantes alemães e estabeleceram modernas empresas agrícolas, tornado-se grandes produtores de soja e trigo.
Em 1951, fundaram a colônia Castrolanda no Paraná. Naquele mesmo ano fundaram a  Sociedade Cooperativa Castrolanda , considerada a mais produtiva e avançada bacia leiteira do país.
A imigração holandesa entrou em declínio na década de 80 devido a desestimulação do governo brasileiro.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015



Família síria é detida ao chegar à Hungria (Foto: Bernadett Szabo/Reuters)
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Muitos imigrantes, como essa família síria detida na Hungria na sexta, têm atravessado os Bálcãs
De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 2,5 mil imigrantes se afogaram no mar Mediterrâneo neste ano vítimas dos muitos barcos superlotados que tentam chegar à costa da Itália e da Grécia.
O fluxo de pessoas desesperadas que parte da Síria e do norte da África na tentativa de alcançar a Europa já é muito maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Números recentes mostram que milhares de pessoas estão usando uma rota perigosa através dos Bálcãs para chegar à Alemanha e a outros países do norte da União Europeia (UE).
Na última semana, novas tragédias voltaram a expor ao mundo a gravidade do problema.
Confira algumas questões-chave para entender a crise:
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Quantas pessoas estão migrando?
Mais de 300 mil imigrantes já arriscaram suas vidas tentando atravessar o Mediterrâneo neste ano, segundo as Nações Unidas. Em todo o ano passado, foram 219 mil pessoas.
Cerca de 200 mil pessoas desembarcaram na Grécia desde janeiro, enquanto outras 110 mil chegaram à Itália.
Imigrantes chegam à ilha grega de Kos (Foto: Jonathan Brady/PA)
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Imigrantes arriscam suas vidas ao atravessar o mar Mediterrâneo em frágeis botes
A maioria dos que chegam às terras gregas optam pela viagem relativamente curta entre a Turquia e as ilhas de Kos, Chios, Lesvos e Samos – em frágeis botes de borracha ou em pequenos barcos de madeira.
A viagem entre a Líbia e a Itália é mais longa e arriscada.
Veja, a seguir, algumas das piores tragédias já ocorridas neste ano:
Dois barcos com cerca de 500 imigrantes afundaram após deixar Zuwara, na Líbia, em 27 de agosto
Corpos de ao menos 71 pessoas, que podem ser imigrantes sírios, foram descobertos em um caminhão abandonado na Áustria, também em 27 de agosto
Naufrágio nos arredores da ilha de Lampedusa, na Itália, matou cerca de 800 pessoas em 19 de abril
Ao menos 300 imigrantes se afogaram ao tentar atravessar as águas agitadas do Mediterrâneo em fevereiro
Sobreviventes frequentemente relatam violência e abusos cometidos por traficantes de pessoas. Muitos imigrantes pagam milhares de dólares aos criminosos, e também é comum que sejam alvos de roubos.
O caos na Líbia têm deixado os traficantes de pessoas livres para explorar os imigrantes.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Imigração japonesa no Brasil


 


A imigração japonesa  no Brasil começou no início do século XX, em função de um acordo entre os governos japonês e brasileiro. O Japão tinha um problema de superpopulação e o Brasil necessitava de mão-de-obra para os cafezais. A colônia japonesa do Brasil é a maior do mundo. Hoje, composta por 1,5 milhões de nikkeis (japoneses e seus descendentes).
O Kasatu Maru foi o primeiro navio a chegar ao Brasil (Santos) com imigrantes japoneses, chegou no dia 18 de Junho de 1908, vindo de Kobe e trouxe a bordo 65 famílias que vieram trabalhar nos cafezais do oeste paulista. Nos primeiros sete anos, chegaram mais 3434 famílias (14.983 pessoas). Durante o início da I Guerra Mundial, a imigração se intensificou, entre 1917 e 1940, chegaram 164 mil japoneses ao Brasil. 75% deles se estabeleciam em São Paulo, onde já havia colônias e bairros japoneses.
Aproximadamente 85% dos japoneses que vieram ao Brasil tinham a intenção de enriquecer e voltar ao Japão, porém enriquecer rápido em terras brasileiras era um sonho quase impossível de alcançar. A maioria dos japoneses trabalhou em plantações de café no interior de São Paulo e posteriormente no norte do Paraná. Outros foram trabalhar na exploração da borracha na Amazônia ou nas plantações de pimenta no Pará. A maior parte deles era constituída de campesinos pobres vindos das províncias do sul e do norte do Japão.
Com o fim da guerra, o fluxo de imigrantes japoneses cresceu consideravelmente. O governo nipônico começou a incentivar a ida para o Brasil por diversos motivos: o campo e as cidades japonesas estavam superlotados de gente, causando pobreza e desemprego, além disso, o governo japonês queria espalhar a etnia japonesa pelo mundo.
Na década de 30, o Brasil já abrigava a maior população japonesa fora do arquipélago. Com o começo da II Guerra Mundial, a imigração japonesa cessou totalmente e só voltou a crescer quando do fim da mesma. Contudo, o Brasil tinha declarado guerra ao Japão e a imigração foi proibida. Os imigrantes já estabelecidos começaram a ser perseguidos pelo governo brasileiro e o presidente Getúlio Vargas proibiu o uso da língua japonesa em território nacional e qualquer manifestação cultural nipônica era considerada crime.
Dentre as diversas marcas que a cultura deixou no Brasil podemos citar uma culinária muito rica e saudável, a tecnologia agrícola e os esportes como o karatê, judô, kendo e os mangás.

Brasileiros no Japao

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